terça-feira, 24 de julho de 2012

Perigos de um Camarão


Ser Humano, conhecido científicamente como Homo Sapiens, seres vivos com tamanha inteligência não há, constatação essa feita por ninguem mais ninguem menos do que nós mesmos. Sabendo de toda essa mega importância do ser humano para o desenvolvimento e funcionamento de tudo  não é possível imaginar que um crustáceozinho do mar possa atingir o homem, bem, é possível sim.

Tudo começa em uma tarde de domingo, lá estou eu acessando a internet, pensando em nada e fazendo menos ainda, quando de repente sinto aquele cheiro de frutos do mar vindo da cozinha, cheiro este que ao mesmo tempo que me dá uma boa sensação; pois me faz lembrar da praia e tudo que a envolve, me deixa chateado porque lembro que não gosto de frutos do mar, e porque eu ficaria chateado com isso? Ora porque todos sabemos os benefícios dos frutos do mar, 'fortalecem o sistema imunológico, contribuem para a redução dos níveis de colesterol, é bom para memória' e mais mil e uma qualidades que só quem come os frutos do mar tem, ou seja eu estou parcialmente fora desta lista. Para mim tirando peixe sem espinha o resto é remédio, está certo que muitos frutos do mar eu nem experimentei, mas por ora não gosto e prefiro frango com farofa (ih, o que tem de gente que deve me achar farofeiro por dizer isso, a esses deixo aqui meu obrigado). Voltando aquela tarde aparentemente comum com 'cheiro de mar', lá estava eu quieto no meu canto quando minha mãe chega com um prato de camarão frito, olhei para o indivíduo e tomei uma decisão: "Não obrigado", disse para minha mãe virando-se de volta aos meus "afazeres", mas quando menos percebi lá estava aquela coisa laranja na minha boca, o gosto não era bom nem ruim, nada de especial, minha mãe dizia: -Viu antes de dizer que não gosta experimente! Me senti criança essa hora e ao contrário do que "os adultos" possam pensar, não vejo nada errado nisso; o fato é que alguns minutos depois comecei a sentir um suor frio, uma coceira interna na garganta e outras sensações ruins; antes de falar lá vinha minha mãe com outro crustáceo, avisei "Não gostei muito estou me sentindo..." antes de terminar de falar estava com outro pedaço sendo mastigado por mim, a coceira obviamente piorou, fiquei meio desnorteado, lavei a boca, tomei água, banho, e nada, com o tempo a sensação de coceira foi passando e fiquei bom.
E assim descobri que sou alérgico a camarão, por isso aconselho que procurem um médico e descubram suas alergias (se houver) com antecedência, não haverá uma história para contar, mas pelo menos não correrá o risco de ir para o hospital e pior, saber que um ser humano pode perder para um ser vivo menor do que a palma da mão, como no meu caso.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras

Este é o primeiro texto que escrevo sobre um livro, já fiz resenhas críticas, mas aqui a intenção não é uma análise profunda (isso pode até acontecer um dia) mas a idéia é apenas expressar a minha impressão sobre a obra. 
"Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" é uma obra de média para curta e tem como centro uma fórmula de séculos, romance policial no qual tenta-se descobrir (o leitor) quem é o assassino dos crimes com os membros da Academia Brasileira, que começam a morrer em circunstâncias misteriosas um por um. Assim no estilo de Sir Arthur Conan Doyle (autor da clássica série Sherlock Holmes) Jô conduz a narrativa. A história se passa em 1924 na cidade do Rio de Janeiro, o autor consegue realmente levar o leitor aquele ambiente, as roupas, as ruas, os carros, lugares importantes da cidade, como o Copacabana Palace e o próprio prédio da Academia Brasileira são vivos na narrativa, o momento histórico do período não é muito explorado por Jô, que prefere citações mais antigas, como por exemplo quando ele explica várias hipoteses de séculos anteriores sobre as 'teorias das coicidências', para ilustrar que o 'detetive' e protagonista da obra, Machado Machado, não acredita em coicidências, a ambiguidade no nome se dá de maneira proposital pois Machado é seu primeiro nome e o segundo Machado é uma homenagem a Machado de Assis. Quem conhece (praticamente todos brasileiros acredito eu) o Jô sabe da sua inteligência e de piadas rápidas e frenquentemente engraçadas, no livro não são tão presentes (nem sem se deveriam ser, é só uma constatação), mas existem, a própria "morte de imortais" já é uma tirada de humor, uma que me chamou a atenção foi quando o policial Machado Machado conversa com um mendigo, mas sem antes deixar de observar que ele é cabeludo, chegando assim a conclusão de que shampoo e água são misturas prejudiciais ao cabelo uma vez que não é comum vermos mendigos calvos, tem lógica. A linguagem da obra é simples, mas acredito que pela riqueza vocabular do autor as vezes palavras um tanto quanto "rebuscadas" aparecem na narrativa mais para adornar o texto do que por necessidade de empregá-las. É o primeiro livro que leio do Jô, certamente ele é  melhor apresentador e comediante que escritor, mas isso não quer dizer que ele não é um bom escritor, pelo contrário, para usar o próprio livro na definição, Jô Soares escreve bem, só não teria espaço na Academia Brasileira de Letras, e acho que ele não tem mesmo essa pretensão (pelas críticas veladas que senti em relação ao status de ser um "imortal"). A história é interessante, para mim foi um pouco menos pois descobri muito antes da hora quem era o assassino o que tirou um pouco da graça, passei muitas páginas torcendo para estar enganado e ser surpeendido, mas não aconteceu. Como foi citado (e como tudo na vida) a defeitos e qualidades no livro, mas vale a pena a leitura, não a toa "As esganadas" (mais recente livro do Jô Soares) será um dos próximos livros que vou ler, deve ser uma boa distração assim como este, e para quem for ler "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras", fica as dicas: Não vá com tanta expectativa e como todo romance policial, preste atenção nos detalhes, boa leitura a todos. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pedido no Drive-Thru

 

Obs: Há um pequeno erro na tradução, pois a atendente é mulher (como dá para perceber pela entonação da voz) chama-se Viollet e as vezes nesta legenda Giorgio se refere a ela no masculino, só para constar...

A internet é realmente uma ferramenta fascinante, como um pedido em um Drive-Thru pode se tornar interessante, e ao mesmo tempo alavancar a carreira de alguém (com méritos)? A resposta está nesse vídeo muito legal. Giorgio (o cantor) e tambem a atendente Viollet (que teve a nobre atitude de não se irritar com a novidade e harmoniosamente começa a ouvir e atender o pedido), são os personagens desse curioso caso (não inedito, já havia videos deste tipo antes, mas esse foi na minha opinião, ate então o melhor...), nada que 'desenvolva nosso intelecto', mas de uma humanidade incrível, ótimo video, desejo todo sucesso ao Interstate Life! (banda de Giorgio).

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Corinthians - Campeão da Libertadores de 2012

Charge Escalação
Como bom corintiano é uma honra que a primeira postagem do meu blog seja esse tão aguardado título pela fiel torcida. Não sei se acredito em destino, acho até que não, mas é impressionante como esse "roteiro" foi bem escrito, ser campeão invicto (há mais de 30 anos ninguem era, e como bem disse o Títe naquela época as Libertadores tinham apenas 6, 7 jogos) e contra o "bicho-papão" das américas Boca Juniors realmente foi demais para nossos corações. Estou feliz, dois a zero com golaços de Emerson Sheik e um dominio total sobre nossos hermanos, mas, digo aqui sem a menor demagogia, se não tivéssemos vencido nada mudaria o meu amor (e certamente de milhões) pelo Corinthians, quando digo amor, não significa que só vivo disso, que largo emprego, que tenho o corpo todo tatuado, que sou doente ou que quebro o pau, não, nada contra nenhum desses a excessão dos violentos, mas acho que o sentimento vai muito além dessas "provas", ontem me surpeendi comemorando o título menos do que o brasileiro do ano passado (2011) e quando minha sogra perguntou pelo telefone se eu chorava e nem de longe eu sentia essa vontade, foi a prova para mim que com ou sem Libertadores somos gigantes e apaixonados, nunca precisamos dela e de nenhum outro título para amar ou considerar imenso nosso clube, e toda essa pressão valia muito mais pelas piadas de adversários (sadías para o futebol) do que pela importancia propriamente dita, quem é corintiano sabe o que estou dizendo (sem querer desmerecer nenhum torcedor(a) de outro clube). Aconteceu! Somos campeões da América e sem toda a torcida contra dos chamados "antis" ao longo desses anos o título não teria sido tão saboroso, mas confesso que depois do jogo esperava estar mais feliz, o mundial de 2000 para mim por exemplo foi muito mais marcante, assim como para meu avô Anunciato o gol de basílio e aquele Paulista de 77 que marcou o fim de um jejum de 23 anos, deve ter sido mais marcante que vencer o Boca ontem. Sim, estamos felizes e vamos comemorar, mas que fique claro que "somos corinthians" com ou sem qualquer título que seja, na primeira ou na quinta divisão e se um dia essa "instituição" acabasse ainda haveria milhões de corintianos por ai (como eu). Querem saber quando eu chorei? Chorei em 2007 (estava na casa da minha namorada, a mesma que ontem me abraçou como se eu fosse parte do grupo depois da conquista), mas essas lágrimas nos meus olhos não foram de raiva e sim de emoção, por ouvir a torcida tomando o estádio com um grito dizendo: "Eu nunca vou te abandonar porque eu te amo, eu sou Corinthians", das maiores provas de amor. Um time do povo, que surgiu com operários, que fez democracia na ditadura, que superou 23 anos sem títulos e com uma torcida imensa. O Corinthians é muito maior do que os milhões que muitos ganham no mundo do futebol, alías, essas coisas (em que outros ganharm rios de dinheiro por causa de nós, mesmo sendo cruel), são importantes para vida; jogos, novelas, shows, tudo isso está enriquecendo alguns, e isso tambem acontece no futebol, mas é importante para nos distrair, para nos dar vida, isso dito, não há como descrever o quanto é bom torcer para esse time, não quero influenciar ninguem, apenas o meu filho(a) (quando eu tiver), mas que é incrível, isso é. Vai Corinthians!